Esta foi mais uma dessas manhãs em que fui à procura de uma reserva de fotografias para os meses que se iriam seguir. Nunca tinha parado antes a olhar para este prédio. Passei para o outro lado da estrada, o dia estava cinzento mas os azulejos castanhos, iluminavam-no. Olhei para as varandas, e depois para as águas fortadas, sempre gostei de águas furtadas a fazerem lembrar o livro de Frances Burnett, “A Princesinha”. Gostei dos azulejos, achei-os retro e aconchegantes... e de repente lembrei-me de uma loja que alguém teve a ousadia de abrir ali, em tempos, numa daquelas portas. Chamava-se qualquer coisa como “Mad Dog”. Tinha roupa original mas cara. Parece que não ficou aberta muito tempo. Depois olhei para a mercearia Santa Isabel, mergulhada na penumbra, mas quase todas as mercearias de que me lembro são assim...
Quem passa, não liga muito àquele comércio, mas quem conhece diz que a mercearia tem fruta muito boa e que a casa de pasto/tasca que vemos mesmo ao lado, apesar de pouco convidativa por fora, esta sempre cheia. A senhora serve deliciosos pratos, tipicamente portugueses, e mima os clientes com atenções.
2 comentários:
Como eu gostei desta descrição duma Rua minha conhecida!
Esse Edifício na época em que por lá andei era muito bonito. Temos em comum eu e a T gostar de águas furtadas.
São sempre uma delícia!
Bom fim de semana
Maria
obrigada maria, simplesmente! ;)
as aguas furtadas parecem ser tão aconchegantes...
morava em s.domingos de benfica?
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