
Goulart, Artur, in Arquivo Municipal de Lisboa


Goulart, Artur (1965), in Arquivo Municipal de Lisboa

As persianas deixaram de contrabalançar a luz do sol, naquelas casas enfaixadas com mansardas.
As janelas foram emparedadas...
E o tag do graffiti parece apenas querer recuperar o que há já muito tempo desapareceu daquela casa.
Apenas os descendentes das gerações de gatos que em 1965 viviam à porta do nº 48 da Rua Ernesto da Silva persistem... através daquela triste marcha do tempo, que parece querer apagar todas as résteas de Passado.
3 comentários:
entao era a esta a rua de que falava o lobo antunes nas "cronicas"... que pena as coisas chegarem a este abandono... ainda assim gosto muito da janela do numero 48...
J. - sim, era mesmo esta.
Uma rua com casas muito bonitas, por sinal. Das quais a única que se mantém em bom estado de conservação é a famosa "Casa do Adro" (da Igreja).
Bjs
A repórter estava lá:)
E o graffiti espantoso.
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