O maravilhoso Instituto Lusitano. Colégio para ambos os sexos, mas em
sedes separadas. Uma bela descrição das instalações. Tudo no Palácio Feiteira e Palacete Peyssoneau. Frescas hortaliças e leite puro das vacas do estábulo.
Anúncio publicado no Almanaque Alentejano de 1942.
5 comentários:
Quase todos os dias, durante anos a fio, passei pelo edifício, que me habituei a chamar, simplesmente, de Colégio Lusitano. Fico agora a saber que o edifício foi o Palácio Feteira, recentemente deitado a baixo para a construção de um condomínio.
Referencio o Colégio Lusitano com o desconforto manifestado pelo meu irmão João com as regras do colégio e por ter abrigado, nos anos sessenta, os mais integrais hippies de Benfica, que do alto das suas janelas e terraços exibiam a suas vestes exuberantes, clamavam máximas ao amor, tocavam flauta, entoavam cânticos ou canções em voga, escandalizando os ‘benfiqueiros de bem’, mas tendo o apoio da malta mais nova e a minha simpatia.
Desconhecia por completo a existência da secção feminina do Colégio Lusitano, instalada no, também para mim desconhecido, Palacete Peyssoneau.
Achei muito curiosa a disparidade da imagem que tenho do colégio com a frase de promoção dos cursos da sessão feminina: “Além dos cursos acima indicados, ministram-se mais, na Sessão Feminina, os que caracterizam a educação de uma menina como sejam Lavores, Canto, Piano, Rudimentos e Ciências Musicais, Artes aplicadas, etc.”.
essa parte é a "cerise sur le gateau"! :) as hortaliças, frutas, legumes e leite das vacas da quinta peyssoneau por si so ja convencem quaisquer pais, e com o carro electrico e o comboio à porta não ha como não escolher o instituto lusitano :)
... outros tempos! ;)
essa parte é a "cerise sur le gateau"! :) as hortaliças, frutas, legumes e leite das vacas da quinta peyssoneau por si so ja convencem quaisquer pais, e com o carro electrico e o comboio à porta não ha como não escolher o instituto lusitano :)
... outros tempos! ;)
Olá amigos
Uma pequena nota:
Ao Instituto Lusitano, apenas tinham acesso os meninos e meninas filhos das classes bastante abastadas da freguesia de Benfica(mas não só).
A esmagadora maioria das crianças da freguesia, filhos de gente muito carenciada, iam para as escolas do Estado (as escolas da Câmara como eram conhecidas).
Sou desse tempo, onde as crianças iam descalças em pleno Inverno para a Escola Nº47 junto ao antigo Quartel dos Bombeiros e da Cozinha dos pobres da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (a sopa do Barroso ou do Sidónio).
Nos anos 40 e 50 do século XX, Benfica caracterizava-se, exactamente e a par de outras freguesias, por uma população muito pobre.
Um abraço
Fausto Castelhano
... Fiz lá a minha 1ª classe...
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